Catarina, a minha MindBody Training® Coach
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Culpa

10/4/2017

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Já alguma vez reparaste que as esculturas de budas representam uma figura avantajada, e o contrário apenas se verifica para retratar um período de vida de 7 anos durante os quais o buda meditou incessantemente , alimentando-se apenas daquilo que lhe caía no colo?

Ele é assim representado porque guarda em si "todos os males do Mundo".
Onde é que eu já vi este filme...? - perguntei-me.
Que mais é que as pessoas tanto guardam para si? Se, por "todos os males do Mundo" nos referirmos a emoções negativas, rapidamente nos lembramos da tristeza, da raiva, do medo, da culpa... Umas vezes choramos, outras gritamos, e assim a carga vai sendo aliviada. Porém, de todas estas emoções, aquela que se vai mantendo (e crescendo) é a culpa. Essa, gostamos de guardar num local especial a que gostamos de chamar "Despensa de Alimento para a Baixa Autoestima".

A despensa enche, nunca vazando. Que culpa guardas tu? Geraste-a tu, ou alguém ta ofereceu para evitar guardar para si, e tu aceitaste? O que fizeste de tão errado que entendes que não merece perdão?

Eu sei, não é fácil lidar com o erro. Mas porquê, se é algo que já está feito no passado e não há como alterar? Repara no contexto em que te inseres: vivemos numa sociedade essencialmente católica, onde o erro (tendo como referência os ideais de comportamento e pensamento da religião católica) é algo negativo porque dele surge uma penitência. [Mesmo que não pratiques a religião, vivemos em sociedade/comunidade por isso estas regras fazem parte da tua construção do Mundo, mesmo que de forma inconsciente.] Quem gosta de ser castigado? Ninguém. Para que evitemos o erro, o nosso inconsciente decide repelir o erro (a importância de sermos perfeitos!) e, como tal, sempre que erramos, lidamos muito mal com isso e inconscientemente penalizamo-nos por tal, gerando... culpa. Soa-te familiar?

Na verdade, a palavra 'culpa' dá-me comichões. Porque... na verdade, para que serve? Para manter aquele botão de rápido acesso a um passado que te envergonha por decisões, comportamentos e atitudes menos boas que tomaste? Para auto massacre emocional é excelente, sim. Para quem quer seguir em frente, não é de todo a melhor estratégia.
Então, que outra estratégia podes adotar?
Podes começar pela tua linguagem: experimenta trocar a palavra 'culpa' pela palavra 'responsabilidade'. A responsabilidade pressupõe reconheceres e assumires os teus erros, e estar consciente das consequências dos mesmos (ou até chegar a fazer algo para os corrigir ou mitigar). Não precisas de lhes associar carga emocional negativa, mas sim tomar consciência da causa-consequência e aprenderes com isso para que de futuro escolhas fazer diferente porque sabes que tal é possível. O que te define não é o que fizeste no passado, mas o que escolhes fazer no teu presente, perante o passado que tens.

Errar é humano, pelo simples facto de que não nascemos ensinados. Por natureza, aprendemos por via da experimentação, a típica "tentativa-erro". Aceitares que viver pressupõe esta condição, é meio caminho andado para que tudo seja mais fácil. A somar, se aliares a esta condição a decisão de que farás sempre o teu melhor e estás disponível para aprender com os teus erros e fazer diferente numa próxima, tudo se torna (bem) mais simples... e leve.

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Relações Interpessoais

9/30/2017

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Família, amigos, parceiros românticos, colegas de escola/trabalho... é inevitável! Somos seres sociais e por vivermos em comunidade, quer gostemos ou não, a interação social é uma necessidade.

Tal como todas as formas de necessidade, o ideal é que estas nos tragam prazer e não uma sensação de obrigatoriedade, como acontece na sua maioria. Porém, sei que já sabes, que a forma como perspetivas a tua vida é o que define a satisfação que tiras dela! Vale sempre (re)lembrar.

Todos somos diferentes e valorizamos formas de viver e pensar distintas. Com quem é que acabas por te dar mais? Com quem tem valores e ideais semelhantes aos teus!
O nosso ego gosta mesmo é de quem reflita quem somos, por isso tendemos a ser atraídos para as pessoas que são parecidas connosco... quem não se aproxima disso, é repelido! Outro motivo para que tal aconteça é nós gostarmos mais do que nos é familiar, isto porque representa a nossa zona de conforto e, por isso, garante-nos que sabemos com o que contar - que bom, que descanso! Ufa.

Então... mas se somos todos diferentes e ao mesmo tempo vivemos em comunidade, como é que tudo isto resulta?
Na verdade a sociedade espelha a larga escala todas as relações que temos no nosso seio mais próximo, seja ele dentro do núcleo familiar, de amigos ou de trabalho! Já reparaste que as pessoas com quem te dás melhor são aquelas que não só partilham valores comuns contigo, como sabem o que podem esperar um do outro mutuamente? Há aqui um certo código, um conjunto de regras subliminar, que está a ser seguido e, idealmente, cumprido.

O que é mais curioso é que essas regras são estabelecidas por nós, da mesma forma que são (ou não) validadas por nós, consciente ou inconscientemente. Resultado? Sim, és tu que defines qual a qualidade das tuas relações com os outros e, em última instância, se te interessam manter ou não. Mas, como é que isso é importante? Há um provérbio que convém lembrar-te: "Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és".
Reconhece-se que a soma das 5 pessoas com quem mais socializas são aquelas que refletem não só o tipo de pessoa que és, como o que queres ser, e claro, isso vai resultar... no teu grau de Felicidade.

As tuas relações interpessoais espelham realmente quem és e alimentam de forma assertiva e consistente quem queres ser?!

Acima de tudo convém lembrar: as pessoas que manténs na tua vida não brotaram que nem cogumelos aleatórios, são uma escolha tua. Se calhar é uma boa ideia que essa escolha seja não só consciente como orientada para a vida que idealizas, não achas? 
​

Esta é, muito provavelmente, a decisão mais importante que tomas na tua vida. Das duas uma: ou te mantém na zona de conforto onde te encontras, ou te eleva além dos teus sonhos!

[Reflexão extra: Imagina se todos nós, no seio da comunidade que constituímos, fizéssemos este exercício...]
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Solidariedade

6/23/2017

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Esta semana foi mais uma amostra, dentro dos múltiplos exemplos, de como o Português tem uma veia solidária forte. Não sei se tal existe por vivermos num país cristão e a caridade ser algo que se apela com frequência, quer se seja praticante ou não, por pressão da sociedade ou não. Mas, a verdade, é que existe.

As redes sociais têm-se revelado o melhor veículo para apelos, partilhas e registar ações solidárias do dia a dia de cada um de nós. É um mostrador excelente, claro, tanto para o bom como para o menos bom. Cabe haver bom senso da parte de cada um para qualificar e permitir o que surge no seu feed de notícias.
A intenção, propósito e/ou motivações para a escolha de cada um o fazer é um pouco indiferente, sejam elas altruístas ou egoístas. Porquê? Porque independentemente de quais sejam, a consequência de uma ação solidária é sempre positiva: no mínimo mantém-se a ação em movimento (que é o que é necessário para que qualquer coisa se concretize) e, no máximo, e melhor de tudo, inspiramos outros a participar também.

E sabes o que te acontece quando és solidário? O bichinho fica lá! Quem não gosta de repetir algo que nos fez sentir bem? Nós somos seres sociais e, naturalmente, sentimo-nos bem quando ajudamos outros porque estamos a estabelecer uma ligação, acima de tudo, emocional. Apesar de muitas vezes dizermos que as pessoas só pensam nelas próprias, basta apelar à emoção (linguagem universal) e... * puf! * cria-se compaixão, a emoção-base da solidariedade!
Lembro-me de uma experiência feita pela National Geographic (Programa "Brain Games", clica aqui para veres a experiência) sobre os efeitos que a compaixão pelo outro podem gerar num sistema. O alcance da mesma é surpreendente e, se os resultados são estes numa simples experiência e com um conjunto de pessoas limitado, imagina a onda gerada num país. Claro, é óbvio, o limite vai além a extensão nacional porque, na verdade, quando o gatilho da compaixão é accionado, não há como pará-lo e o alcance pode ser imprevisível e surpreendentemente ilimitado (principalmente quando vivemos na era da globalidade). Boas notícias, não são?!

E tu? Que ação de compaixão tomarás hoje para manter o fluxo de solidariedade em movimento? 
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Transformação

6/18/2017

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​Todos os dias procuras o melhor para ti, certo?
Todos nós queremos o melhor que a vida nos pode trazer!

A melhor casa, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor família...
Claro, também construímos a melhor versão de nós mesmos! Apesar de ser uma ambição, nem sempre é fácil. Há tantos obstáculos, há tempos certos, é preciso a energia necessária, a disponibilidade ideal, o contexto adequado. O momento certo para o update certo. Há, portanto, toda uma conjugação de fatores que, no seu todo, vão permitir que o melhor surja em ti. Certo?

Nem por isso. O momento certo é agora. É mesmo AGORA.
Já imaginaste as oportunidades que podes estar a perder porque continuas a adiar? 


Sabes que o que desejas está mesmo ao virar da esquina, não sabes? Espreita lá. Falta-te apenas olhar em frente e dar o primeiro passo. Esse mesmo passo que adias e do qual desvias o olhar, declarando que não é assim tão determinante porque te puxa para fora da tua zona de conforto, e por isso te deixa desconfortável.
É esse passo que te permitirá mudar a direção e contornar essa esquina onde se encontra o que queres.

O que será que não estás a ter na tua vida que quando passares a ter, te vai permitir ter o que pretendes dessa mudança?

Transforma-te. Sê a tua melhor versão!
Fá-lo por ti, por quem amas. Faz porque simplesmente existes e sabes que, mesmo lá no fundo, é tudo o que mereces só por estares vivo e respirares. 

Não sabes por onde começar? O que precisas de ser, e não estás a ser neste momento, para alcançares o que pretendes? Tu sabes... é isso mesmo que te "veio à cabeça" agora!
Sabes por onde começar, mas falta-te a motivação? Se calhar os teus motivos não são fortes o suficiente. Pára um pouco, respira. 
Tu sabes o que queres. Tal como sei que sabes exatamente o que fazer - AVANÇA!

Faz por Ser Feliz!
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    Catarina Mourato

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