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Causa ou Efeito?

2/6/2017

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Estes dois conceitos andam sempre par a par, exatamente pelo facto de não poderem existir em simultâneo.

Certamente, em alguma fase da vossa vida, já foram introduzidos à 3ª Lei de Newton: toda a ação tem uma reação.
Isto, trocado por miúdos, indica que, para cada ação desencadeada, há uma consequência que lhe sucede. Isto aplica-se tanto para o que nos convém como para o que não nos convém... ora bolas!

A visão que eu considero mais interessante para esta lei, e que é muito útil na área do Coaching, é perceber em que lado (Causa ou Efeito) está a pessoa a viver perante uma determinada situação ou área da sua vida.
Passo a explicar, avançando com uma pergunta: quando algo desagradável acontece na tua vida, em que pensas primeiro?

A) Isto acontece-me só a mim!
B) Tinha de ser... a culpa é da Maria!
C) Faço tudo mal!
D) O que é que não fiz ou podia ter feito diferente?

De todas estas respostas, há uma que tem características diferentes... Qual te parece?
Certo! Enquanto as três primeiras são afirmações, a última é uma pergunta. Além disso, as afirmações incluem desde vitimizações, a acusações e desresponsabilização, típicas de alguém que está em efeito perante o desafio em que está. Já a última, a pergunta, traz qualquer coisa de diferente... é de alguém que se coloca em causa perante a situação!

É verdade. Tudo o que nos acontece está, de uma forma mais ou menos direta, em maior ou menor proporção, relacionada com as nossas ações e os nossos pensamentos. São as tais reações da 3ª Lei de Newton em aplicação prática na nossa vida real!

No meio de toda esta conversa, ter-se-ão apercebido que, afinal, temos bastante mais controlo na nossa vida do que costumamos reconhecer... pelo menos de forma consciente!

A (auto) responsabilização é aqui o verdadeiro fator crucial. A partir do momento que decidimos ser responsáveis pelas consequências das nossas ações, sejam elas quais forem, aceitamos muito mais tipos de eventos e cenários na nossa vida e tomamos mais iniciativa de resolução perante os mesmos. Com o tempo, este exercício frequente acaba por se traduzir mais em prevenção do que reação. Fantástico, não é?!

Se eu controlo o meu destino, então quero garantir que seja para o melhor! Nesse momento passamos a perguntar-nos "como posso fazer diferente para ter resultados diferentes, alinhados com o que eu quero?" em vez de atribuir o destino e consequências da nossa vida a qualquer causa externa que nos surja à mente (a mãe, o vizinho, o porteiro, o mau tempo, o chefe ou aquela malfada árvore que se atreveu a tombar mesmo no nosso caminho - ?!?! Soa absurdo não soa? Pois é). Se mesmo assim continuas a achar que os outros tomam decisões e ações por ti, então a questão que deves colocar-te será: "o que é que eu tenho comunicado ou permitido da parte dos outros para ter chegado a este ponto?" - novamente, a tão esclarecedora (auto) responsabilização.

Descer do pedestal é bom. Curtir o que isso nos pode trazer em termos de oportunidades e aprendizagens é ainda melhor.

Atreve-te a ser diferente, e a fazer perguntas em vez de apontar o dedo.
​
Especialmente... para contigo próprio/a.


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    Catarina Mourato

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